terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Psicopatia Iluminada

Dizem que sou louco...
Psicopata da ilusão
dizem que alicio, seduzo
produzo sentimentos em vão.

Dizem que sou louco...
Mas louco, é quem sente pouco
quem tem cicatriz nenhuma
coração fechado, alma de graúna
disfarça entre um riso e outro
a mágoa do seu próprio desgosto.

Do não sentir vez alguma
o florir de uma paixão!

Dizem que sou louco...
Muito mais louco
é quem sente nada...Nada afeta!
Nenhuma lágrima floresce
nenhum sentimento cresce
diante a magia do poeta!

Paulo Coelho.
[eu acho]

Don't worry, I'm back, honey!

Então, depois de muito tempo infernizando vidas alheias, voltei!
Pois é, lembrei que tinha algo inútil a fazer.

Bjs!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Qual desses meus amiguinhos você conhece?

Existem diversas manifestações de psicopatia, esta doença mental que se manifesta em cerca de dois por cento da população mundial e aparece de diversas formas no ser humano. Muitos não chegam a ser violentos ou a cometer crimes jurídicos, mas são amorais em maior ou menor grau, adquirem comportamentos dissimulados e andam na sociedade como predadores sociais provocando malefícios e opressões, aproveitando-se das pessoas facilmente manipuláveis.

Não há muita clareza científica sobre as causas que determinam o aparecimento dos psicopatas. O senso comum sugere as vezes que são inatas ou genéticas, outras vezes que são adquiridas no convívio social, resultado de carências afetivas ou traumas infantis. O mais provável é que sejam resultantes do entrelaçamento de todos estes fatores juntos. O certo é que eles podem ser encontrados em todos os cantos: nas empresas puxando o tapete dos colegas para chegar a onde querem; nos consultórios operando e receitando remédios sem se preocupar com a saúde e até mesmo a vida dos pacientes; nos Templos, nas ruas, nas Igrejas ou em programas de TV, gritando ou falando calmamente seus discursos com uma retórica bonita e fazendo exatamente o contrário em suas vidas particulares nababescas e luxuriosas; ou pode está do seu lado, tramando, fofocando e espalhando o seu veneno que contamina as relações sociais e causa sofrimento e injustiças entre as pessoas.

Segundo a REVISTA SUPERINTERESSANTE (Julho-2006.p.48), estas são as principais características de um psicopata:

1- CHARME- Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na política, no trabalho ou na cadeia.
2- INTELIGÊNCIA- O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o Colegial.
3- AUSÊNCIA DE CULPA- Não se arrepende nem tem dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza que nunca erra.
4- ESPÍRITO SONHADOR- Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito é miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
5- HABILIDADE PARA MENTIR- Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
6- EGOÍSMO- Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo OK para ele, não interessa como está o resto do mundo.
7- FRIEZA- Não reage verdadeiramente ao ver alguém chorando ou sofrendo.
8- PARASITISMO- Quando consegue a amizade de alguém, suga até a medula.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Teste!

Eu acertei, lógico!
Quero ver você!!!


- "Uma mulher conheceu um homem no vélorio da mãe dela.
Ficou doida querendo rever o cara.
Duas semanas depois a irmã dela morre."


Porque?


Agora é a vez de vocês, pessoas insolentes!
;*

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Poema:

Amor Doentio
(autor desconhecido)


Tenho as unhas ainda marcadas, e na boca o gosto amargo desse desafeto. Tanto tempo caminhamos juntos e agora me sinto nua sem sua presença.

Ainda sinto o calor que desprendia de você; seu cheiro está em muitas de minhas roupas e, em meus sonhos, você está sempre em minhas mãos.

Lembro-me dos longos cafés da manhã que tomamos juntos. E eu nada fazia sem antes provar o seu toque, uma ou duas vezes, e só depois disso eu conseguia raciocinar... ando meio lenta pensando em você.

Sinto sua falta, meu querido, e o vejo passando de mãos em mãos, até com minhas amigas você tem “andado”, e agora, quando me deito, o seu cheiro, que permanecia em meus cabelos, está disfarçado por outros perfumes.

Estou em crise sem a sua presença. Há horas que penso em voltar e novamente dividir com você meu café, meus dias, minha vida e minha morte.

Pouco tenho saído de casa para não cair em tentação depois do terceiro copo, e fazer aquelas cenas e gestos tão sensuais e provocantes, como quando deixava em você minha marca de batom, aliás, agora, o batom dura horas em minha boca sem o seu contato.

Por outro lado, já respiro melhor, pois caminho muito durante o dia, e tenho tido o apoio dos amigos quando a sua ausência deixa-me louca de saudades.

Eu sei, sou fraca, você deve estar pensando assim; das outras vezes, que larguei de você, sempre voltei atrás... foi um relacionamento tempestuoso, uma paixão avassaladora!

Mas fique bem sem mim, meu amado, vá em paz... Maldito CIGARRO.





- eu cansei de editar esse texto para sair na cor correta, mas ele teima em sair assim, dane-se!


. REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO .

. O fato que eu seja psicopata te preocupa?
Insisto - não tenha medo.
Sou tudo, menos injusto.

Baseado no livro A Menina Que Roubava Livro de Markus Zusak.

domingo, 6 de julho de 2008

Para os insolentes de capacidade mental fraca.

O que é um Psicopata?!?
[isso chega a ser ofensivo para mim...]

Cercada de mitos, a psicopatia nem sempre está associada à violência e, ao contrário do que se imagina, pode ser tratada[Aff...]
por Scott O. Lilienfeld e Hal Arkowitz
O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado de forma equivocada. Na verdade, poucos transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática.

Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.

No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa. Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
Não é de surpreender, portanto, que haja um grande número de psicopatas nas prisões. Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros americanos se enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia. No entanto, as pesquisas sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre. Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.

Especialistas garantem que a maioria dos psicopatas é homem, mas os motivos para esta desproporção entre os sexos são desconhecidos. A freqüência na população é aparentemente a mesma no Ocidente e no Oriente, inclusive em culturas menos expostas às mídias modernas. Em um estudo de 1976 a antropóloga americana Jane M. Murphy, na época na Universidade Harvard, analisou um grupo indígena, conhecido como inuíte, que vive no norte do Canadá, próximo ao estreito de Bering. Falantes do yupik, eles usam o termo kunlangeta para descrever “um homem que mente de forma contumaz, trapaceia e rouba coisas e (...) se aproveita sexualmente de muitas mulheres; alguém que não se presta a reprimendas e é sempre trazido aos anciãos para ser punido”. Quando Murphy perguntou a um inuit o que o grupo normalmente faria com um kunlangeta, ele respondeu: “Alguém o empurraria para a morte quando ninguém estivesse olhando”.

O instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar a psicopatia é o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R), desenvolvido pelo psicólogo canadense Robert D. Hare, da Universidade da Colúmbia Britânica. O método inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o levantamento do seu histórico pessoal, inclusive dos antecedentes criminais. O PCL-R revela três grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas, mas podem ser analisadas separadamente: deficiências de caráter (como sentimento de superioridade e megalomania), ausência de culpa ou empatia e comportamentos impulsivos ou criminosos (incluindo promiscuidade sexual e prática de furtos).

Três mitos


Apesar das pesquisas realizadas nas últimas décadas, três grandes equívocos sobre o conceito de psicopatia persistem entre os leigos. O primeiro é a crença de que todos os psicopatas são violentos.

Estudos coordenados por diversos pesquisadores, entre eles o psicólogo americano Randall T. Salekin, da Universidade do Alabama, indicam que, de fato, é comum que essas pessoas recorram à violência física e sexual[Uau!]. Além disso, alguns serial killers já acompanhados manifestavam muitos traços psicopáticos, como a capacidade de encantar o interlocutor desprevenido e a total ausência de culpa e empatia. No entanto, a maioria dos psicopatas não é violenta e grande parte das pessoas violentas não é psicopata.

Dias depois do incidente da Universidade Virginia Tech, em 16 de abril de 2007, em que o estudante Seung-Hui Cho cometeu vários assassinatos e depois se suicidou, muitos jornalistas descreveram o assassino como “psicopata”. O rapaz, porém, exibia poucos traços de psicopatia. Quem o conheceu descreveu o jovem como extremamente tímido e retraído.
Infelizmente, a quarta edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV-TR) reforça ainda mais a confusão entre psicopatia e violência. Nele o transtorno de personalidade anti-social (TPAS), caracterizado por longo histórico de comportamento criminoso e muitas vezes agressivo, é considerado sinônimo de psicopatia. Porém, comprovadamente há poucas coincidências entre as duas condições.
O segundo mito diz que todos os psicopatas sofrem de psicose. Ao contrário dos casos de pessoas com transtornos psicóticos, em que é freqüente a perda de contato com a realidade, os psicopatas são quase sempre muito racionais. Eles sabem muito bem que suas ações imprudentes ou ilegais são condenáveis pela sociedade, mas desconsideram tal fato com uma indiferença assustadora. Além disso, os psicóticos raramente são psicopatas.

O terceiro equívoco em relação ao conceito de psicopatia está na suposição de que é um problema sem tratamento. No seriado Família Soprano, dra. Melfi, a psiquiatra que acompanha o mafioso Tony Soprano, encerra o tratamento psicoterápico porque um colega a convence de que o paciente era um psicopata clássico e, portanto, intratável. Diversos comportamentos de Tony, entretanto, como a lealdade à família e o apego emocional a um grupo de patos que ocuparam a sua piscina, tornam a decisão da terapeuta injustificável.

Embora os psicopatas raramente se sintam motivados para buscar tratamento, uma pesquisa feita pela psicóloga Jennifer Skeem, da Universidade da Califórnia em Irvine, sugere que essas pessoas podem se beneficiar da psicoterapia como qualquer outra. Mesmo que seja muito difícil mudar comportamentos psicopatas, a terapia pode ajudar a pessoa a respeitar regras sociais e prevenir atos criminosos.


© Duetto Editorial. Todos os direitos reservados.